terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

FESTIVAL DO SENHOR NA PARÓQUIA DE PIO IX

Foi realizado neste último domingo, dia 26/02, na U.E. Francisco Suassuna de Melo, o primeiro Festival do Senhor da Paróquia Nossa Senhora do Patrocínio. Foi organizado pelo grupo de oração da RCC de Pio IX Sagrados Corações e contou com o apoio dos demais grupos e pastorais de nossa Paróquia. Houve momentos de louvor, pregações, adoração, Santa Missa e momentos de animação com o ministério de música Porta do Céu de Campos Sales-CE. 

O evento teve início às 13h30 com o Terço Mariano, seguido de um momento de louvor com o ministério de música do grupo de oração Sagrados Corações e em seguida teve início a primeira pregação realizada por Gilka Mary, do ministério de pregação da RCC de Simões-PI , com o tema “Intimidade com Deus”. Ela disse que “Ter intimidade com Deus não é somente dizer que conhece a Deus, mas sim saber conversar e escutar o Senhor. Se aproximar Dele! Conversar com Deus, assim como conversamos com um amigo.” E conclui: “quando se tem uma verdadeira intimidade com Deus, não tem como continuar a mesma pessoa. A pessoa se transforma!”

A segunda pregação foi conduzida pela coordenadora do grupo de oração Sagrados Corações, Hortênsia Mota, com o tema “Os meus olhos viram a salvação que vem de Deus”. Nesta pregação refletiu o "Sim" de Maria para conceber o filho de Deus e que a salvação nos foi apresentada a partir do nascimento de Jesus. “Nossa Senhora disse SIM a Deus, porque ela conhecia o poder Dele. Ela não quis saber o que ela iria sofrer, mas sabia que daria tudo certo. Isso é intimidade com Deus”, afirma Hortênsia.

Assim como Maria, devemos dar o nosso Sim e confiar no Senhor.  “Você pode ir muito mais além diante do que você estar. Você pode conseguir muito mais do que aquilo que já conseguiu... Não tem como alguém conhecer a palavra de Deus e continuar a mesma pessoa e que quando conhecemos a verdade e continuamos a mesma pessoa nós estamos pecando contra o Espírito Santo e principalmente com nós mesmos, pois somos templos do Espírito Santo.” Afirma Hortênsia e concluiu dizendo que “assim como na palavra, onde Simeão viu a Salvação que é Jesus, nosso coração não pode descansar enquanto os nossos olhos não enxergarem as promessas que Deus tem para nós. E que para sermos realmente felizes, nós só precisamos de Jesus e o restante virar como acréscimo na nossa vida”.

Após as pregações houve a adoração ao Santíssimo Sacramento, onde todos os presentes puderam adorar o Senhor Eucarístico, um momento de intimidade com o Senhor.  Logo em seguida a Santa Missa presidida pelo nosso pároco Pe. Francisco Feitosa. Na homilia, o padre inicia sua pregação lembrando que estamos no ano mariano, ano este que devemos aprofundar a nossa fé, nossa devoção e nosso amor a Maria. Como estamos vivendo esses dias o carnaval, onde muitas vezes é titulado como a “festa da alegria” e temos como tema do festival do Senhor as palavras de Maria “Meu espírito exulta de Alegria”, refletiu nesta pregação, qual a alegria que o mundo nos oferece e qual é essa alegria que Maria exulta.  “A alegria do mundo pode até ser intensa, mas é passageira, superficial. E a alegria de Maria, vem de dentro, não vem das coisas, de pessoas, pois a sua fonte de alegria vem de Deus”, diz Pe. Feitosa em sua pregação.

Após a Santa Missa o ministério de música Porta do Céu animou o evento encerrando as atividades com muita animação e muita alegria. O festival do Senhor trouxe a Alegria que vem de Deus para a comunidade, pois essa é a verdadeira alegria que fica dentro de cada um de nós.

Texto: Paula Araújo

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

PAPA FRANCISCO DIVULGA MENSAGEM PARA O 51º DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES

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O 51º Dia Mundial das Comunicações Sociais será celebrado, este ano, no dia 28 de maio, Ascensão do Senhor. Porém, por tradição, a mensagem é divulgada pelo papa Francisco no dia de São Francisco de Sales, patrono dos escritores e jornalistas, comemorado em 24 de janeiro. “Comunicar esperança e confiança no nosso tempo” é o tema da mensagem apresentada por Francisco que propõe um estilo “aberto e criativo” para comunicar esperança.
No comunicado, o papa encoraja a todos que trabalham neste campo para que comuniquem de modo construtivo, isto é, rejeitando preconceitos e promovendo uma cultura do encontro.
Na mensagem, Francisco ressalta que o protagonista da notícia não pode ser o mal – que nos leva à apatia, ao desespero e a anestesiar a consciência –, mas a solução aos problemas, com um estilo comunicador aberto e criativo. “Num sistema comunicador onde vigora a lógica de que uma notícia boa não desperta a atenção, e por conseguinte não é uma notícia, e onde o drama do sofrimento e o mistério do mal facilmente são elevados a espetáculo, podemos ser tentados a anestesiar a consciência ou cair no desespero”, reflete Francisco.
A realidade não tem um significado unívoco, afirma o papa. “Tudo depende do olhar com que a enxergamos, dos ‘óculos’ que decidimos pôr para ver: mudando as lentes, também a realidade aparece diferente. Portanto, o ponto de partida bom para ler a realidade é a Boa Notícia por excelência, ou seja, o Evangelho de Jesus Cristo”, escreveu o pontífice.
Esta boa notícia, explica, não é boa porque nela não se encontra sofrimento, mas porque o próprio sofrimento é vivido num quadro mais amplo, como parte integrante do amor de Cristo ao Pai e à humanidade. Em Cristo, Deus fez-Se solidário com toda a situação humana, revelando-nos que não estamos sozinhos, porque temos um Pai que nunca pode esquecer os seus filhos.
Leia a mensagem na íntegra
MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO
PARA O 51ª DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS
Tema: “Não tenhas medo, que Eu estou contigo” (Is 43, 5).
“Comunicar esperança e confiança, no nosso tempo”

Graças ao progresso tecnológico, o acesso aos meios de comunicação possibilita a muitas pessoas ter conhecimento quase instantâneo das notícias e divulgá-las de forma capilar. Estas notícias podem ser boas ou más, verdadeiras ou falsas. Já os nossos antigos pais na fé comparavam a mente humana à mó da azenha que, movida pela água, não se pode parar. Mas o moleiro encarregado da azenha tem possibilidades de decidir se quer moer, nela, trigo ou joio. A mente do homem está sempre em ação e não pode parar de “moer” o que recebe, mas cabe a nós decidir o material que lhe fornecemos (cf. Cassiano o Romano, Carta a Leôncio Igumeno).
Gostaria que esta mensagem pudesse chegar como um encorajamento a todos aqueles que diariamente, seja no âmbito profissional seja nas relações pessoais, “moem” tantas informações para oferecer um pão fragrante e bom a quantos se alimentam dos frutos da sua comunicação. A todos quero exortar a uma comunicação construtiva, que, rejeitando os preconceitos contra o outro, promova uma cultura do encontro por meio da qual se possa aprender a olhar, com convicta confiança, a realidade.
Creio que há necessidade de romper o círculo vicioso da angústia e deter a espiral do medo, resultante do hábito de se fixar a atenção nas “notícias más” (guerras, terrorismo, escândalos e todo o tipo de falimento nas vicissitudes humanas). Não se trata, naturalmente, de promover desinformação onde seja ignorado o drama do sofrimento, nem de cair num otimismo ingénuo que não se deixe tocar pelo escândalo do mal. Antes, pelo contrário, queria que todos procurássemos ultrapassar aquele sentimento de mau-humor e resignação que muitas vezes se apodera de nós, lançando-nos na apatia, gerando medos ou a impressão de não ser possível pôr limites ao mal. Aliás, num sistema comunicador onde vigora a lógica de que uma notícia boa não desperta a atenção, e por conseguinte não é uma notícia, e onde o drama do sofrimento e o mistério do mal facilmente são elevados a espetáculo, podemos ser tentados a anestesiar a consciência ou cair no desespero.
Gostaria, portanto, de dar a minha contribuição para a busca dum estilo comunicador aberto e criativo, que não se prontifique a conceder papel de protagonista ao mal, mas procure evidenciar as possíveis soluções, inspirando uma abordagem propositiva e responsável nas pessoas a quem se comunica a notícia. A todos queria convidar a oferecer aos homens e mulheres do nosso tempo relatos permeados pela lógica da “boa notícia”.
A boa notícia
A vida do homem não se reduz a uma crônica asséptica de eventos, mas é história, e uma história à espera de ser contada através da escolha duma chave interpretativa capaz de selecionar e reunir os dados mais importantes. Em si mesma, a realidade não tem um significado unívoco. Tudo depende do olhar com que a enxergamos, dos “óculos” que decidimos pôr para a ver: mudando as lentes, também a realidade aparece diversa. Então, qual poderia ser o ponto de partida bom para ler a realidade com os “óculos” certos?
Para nós, cristãos, os óculos adequados para decifrar a realidade só podem ser os da boa notícia: partir da Boa Notícia por excelência, ou seja, o “Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus” (Mc 1, 1). É com estas palavras que o evangelista Marcos começa a sua narração: com o anúncio da “boa notícia”, que tem a ver com Jesus; mas, mais do que uma informação sobre Jesus, a boa notícia é o próprio Jesus. Com efeito, ao ler as páginas do Evangelho, descobre-se que o título da obra corresponde ao seu conteúdo e, principalmente, que este conteúdo é a própria pessoa de Jesus.
Esta boa notícia, que é o próprio Jesus, não se diz boa porque nela não se encontra sofrimento, mas porque o próprio sofrimento é vivido num quadro mais amplo, como parte integrante do seu amor ao Pai e à humanidade. Em Cristo, Deus fez-Se solidário com toda a situação humana, revelando-nos que não estamos sozinhos, porque temos um Pai que nunca pode esquecer os seus filhos. “Não tenhas medo, que Eu estou contigo»” (Is 43, 5): é a palavra consoladora de um Deus desde sempre envolvido na história do seu povo. No seu Filho amado, esta promessa de Deus – “Eu estou contigo” – assume toda a nossa fraqueza, chegando ao ponto de sofrer a nossa morte. N’Ele, as próprias trevas e a morte tornam-se lugar de comunhão com a Luz e a Vida. Nasce, assim, uma esperança acessível a todos, precisamente no lugar onde a vida conhece a amargura do falimento. Trata-se duma esperança que não decepciona, porque o amor de Deus foi derramado nos nossos corações (cf. Rm 5, 5) e faz germinar a vida nova, como a planta cresce da semente caída na terra. Visto sob esta luz, qualquer novo drama que aconteça na história do mundo torna-se cenário possível também duma boa notícia, uma vez que o amor consegue sempre encontrar o caminho da proximidade e suscitar corações capazes de se comover, rostos capazes de não se abater, mãos prontas a construir.
A confiança na semente do Reino
Para introduzir os seus discípulos e as multidões nesta mentalidade evangélica e entregar-lhes os “óculos” adequados para se aproximar da lógica do amor que morre e ressuscita, Jesus recorria às parábolas, nas quais muitas vezes se compara o Reino de Deus com a semente, cuja força vital irrompe precisamente quando morre na terra (cf. Mc 4, 1-34). O recurso a imagens e metáforas para comunicar a força humilde do Reino não é um modo de reduzir a sua importância e urgência, mas a forma misericordiosa que deixa, ao ouvinte, o “espaço” de liberdade para a acolher e aplicar também a si mesmo. Além disso, é o caminho privilegiado para expressar a dignidade imensa do mistério pascal, deixando que sejam as imagens – mais do que os conceitos – a comunicar a beleza paradoxal da vida nova em Cristo, onde as hostilidades e a cruz não anulam, mas realizam a salvação de Deus, onde a fraqueza é mais forte do que qualquer poder humano, onde o falimento pode ser o prelúdio da maior realização de tudo no amor. Na verdade, é precisamente assim que amadurece e se entranha a esperança do Reino de Deus, ou seja, “como um homem que lançou a semente à terra. Quer esteja a dormir, quer se levante, de noite e de dia, a semente germina e cresce” (Mc 4, 26-27).
O Reino de Deus já está no meio de nós, como uma semente escondida a um olhar superficial e cujo crescimento acontece no silêncio. Mas quem tem olhos, tornados limpos pelo Espírito Santo, consegue vê-lo germinar e não se deixa roubar a alegria do Reino por causa do joio sempre presente.
Os horizontes do Espírito
A esperança fundada na boa notícia que é Jesus faz-nos erguer os olhos e impele-nos a contemplá-Lo no quadro litúrgico da Festa da Ascensão. Aparentemente o Senhor afasta-Se de nós, quando na realidade são os horizontes da esperança que se alargam. Pois em Cristo, que eleva a nossa humanidade até ao Céu, cada homem e cada mulher consegue ter “plena liberdade para a entrada no santuário por meio do sangue de Jesus. Ele abriu para nós um caminho novo e vivo através do véu, isto é, da sua humanidade” (Heb 10, 19-20). Através “da força do Espírito Santo”, podemos ser “testemunhas” e comunicadores duma humanidade nova, redimida, “até aos confins da terra” (cf. At 1, 7-8).
A confiança na semente do Reino de Deus e na lógica da Páscoa não pode deixar de moldar também o nosso modo de comunicar. Tal confiança que nos torna capazes de atuar – nas mais variadas formas em que acontece hoje a comunicação – com a persuasão de que é possível enxergar e iluminar a boa notícia presente na realidade de cada história e no rosto de cada pessoa.
Quem, com fé, se deixa guiar pelo Espírito Santo, torna-se capaz de discernir em cada evento o que acontece entre Deus e a humanidade, reconhecendo como Ele mesmo, no cenário dramático deste mundo, esteja compondo a trama duma história de salvação. O fio, com que se tece esta história sagrada, é a esperança, e o seu tecedor só pode ser o Espírito Consolador. A esperança é a mais humilde das virtudes, porque permanece escondida nas pregas da vida, mas é semelhante ao fermento que faz levedar toda a massa. Alimentamo-la lendo sem cessar a Boa Notícia, aquele Evangelho que foi “reimpresso” em tantas edições nas vidas dos Santos, homens e mulheres que se tornaram ícones do amor de Deus. Também hoje é o Espírito que semeia em nós o desejo do Reino, através de muitos “canais” vivos, através das pessoas que se deixam conduzir pela Boa Notícia no meio do drama da história, tornando-se como que faróis na escuridão deste mundo, que iluminam a rota e abrem novas sendas de confiança e esperança.
Vaticano, 24 de janeiro – Memória de São Francisco de Sales – do ano de 2017.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

PAPA: JAMAIS FECHAR O CORAÇÃO AO PERDÃO DO SENHOR

Publicado por: Pascom Diocesana de Picos   AutorCleuma Silva

O Papa Francisco iniciou a semana celebrando a missa na capela da Casa Santa Marta, nesta segunda-feira (23/01). A homilia do Pontífice foi dedicada ao sacerdócio de Cristo, inspirando-se na Carta aos Hebreus proposta na Primeira Leitura.
Jesus é o sumo sacerdote. E o sacerdócio de Cristo é a grande maravilha, a maior maravilha que nos faz cantar um canto novo ao Senhor, como diz o Salmo responsorial.
O sacerdócio de Cristo se realiza em três momentos, explicou o Papa. O primeiro é a Redenção: enquanto os sacerdotes na Antiga Aliança tinham que oferecer sacrifícios todos os dias, “Cristo ofereceu a si mesmo, uma vez por todas, pelo perdão dos pecados”. Com esta maravilha, “nos levou ao Pai”, “recriou a harmonia da criação”, destacou Francisco.
A segunda maravilha é a que o Senhor faz agora, isto é, rezar por nós. “Enquanto nós rezamos aqui, Ele reza por nós”, “por cada um de nós”, ressaltou o Papa: “agora, vivo, diante do Pai, intercede” para que não falte a fé. Quantas vezes, de fato, se pede aos sacerdotes que rezem porque “sabemos que a oração do sacerdote tem uma certa força, justamente no sacrifício da Missa”. A terceira maravilha será quando Cristo voltar, mas esta terceira vez não será em relação ao pecado, será para “fazer o Reino definitivo”, quando nos levará a todos com o Pai:
“Há esta grande maravilha, este sacerdócio de Jesus em três etapas – quando perdoa os pecados uma vez por todas; quando intercede agora por nós; e quando Ele voltar – mas tem também o contrário, ‘a blasfêmia imperdoável’. É duro ouvir Jesus dizer essas coisas, mas Ele falou disso e, se o diz, é porque é verdade. ‘Em verdade Eu digo que tudo será perdoado aos filhos dos homens – e nós sabemos que o Senhor perdoa tudo se abrirmos um pouco o coração. Tudo! – os pecados e também todas as blasfêmias serão perdoadas! – mas quem blasfemar contra o Espírito Santo não será perdoado eternamente’”.
Para explicar isso, o Papa faz referência à grande unção sacerdotal de Jesus: foi o que fez o Espírito Santo no seio de Maria, afirmou, e também os sacerdotes na cerimônia de ordenação são ungidos com o óleo:
“Também Jesus como Sumo Sacerdote recebeu esta unção. E qual foi a primeira unção? A carne de Maria com a obra do Espírito Santo. E quem blasfêmia contra isto, blasfêmia o fundamento do amor de Deus, que é a redenção, a re-criação; blasfêmia contra o sacerdócio de Cristo. ‘Mas como é ruim o Senhor, não perdoa?’ – ‘Não! O Senhor perdoa tudo! Mas quem diz essas coisas está fechado ao perdão. Não quer ser perdoado! Não se deixa perdoar!’. Este é o aspecto negativo da blasfêmia contra o Espírito Santo: não deixar-se perdoar, porque renega a unção sacerdotal de Jesus, que fez o Espírito Santo”.
Concluindo, o Papa retomou as grandes maravilhas do sacerdócio de Cristo e também a “blasfêmia imperdoável”, “não porque o Senhor não queira perdoar tudo, mas porque esta pessoa está tão fechada que não se deixa perdoar: a blasfêmia contra esta maravilha de Jesus”:
“Hoje nos fará bem, durante a Missa, pensar que aqui sobre o altar se faz a memória viva, porque Ele estará presente ali, do primeiro sacerdócio de Jesus, quando oferece a sua vida por nós;  há também a memória viva do segundo sacerdócio, porque Ele rezará aqui; mas também, nesta Missa – o diremos depois do Pai-Nosso – há aquele terceiro sacerdócio de Jesus, quando Ele voltará e a nossa esperança da glória. Nesta Missa, pensemos nessas belas coisas. E peçamos a graça ao Senhor de que o nosso coração jamais se feche – jamais se feche! – a esta maravilha, a esta grande gratuidade”.

7 ATOS DE FÉ PARA FICAR EM SINTONIA COM O ANO JUBILAR

Publicado por: Pascom Diocesana de Picos   AutorCleuma Silva



A celebração do Ano Jubilar Mariano inaugurado em outubro de 2016 deu início a um tempo de conversão e renovação da fé do povo brasileiro.
Para bem viver este grandioso momento, listamos 7 atos de fé já presentes na devoção do povo brasileiro e alguns que fazem parte da programação desse Ano Jubilar. Algumas ações podem ser reavivadas para que a espiritualidade mariana ganhe ainda mais sentido e favoreça um maior comprometimento com o Reino de Deus.
Atos de Fé no Ano Jubilar Mariano - consagração
A consagração é um ato voluntário e consiste na entrega total de si a Maria. É um ato de fé e comprometimento. Não se resume apenas a rezar uma oração, é muito mais que do que isso. A consagração enriquece a vida espiritual e move o cristão em direção a uma fé libertadora. Quando nos consagramos devemos manifestar o nosso sincero desejo de vivenciar uma fé comprometida com a espiritualidade de Maria, que está diretamente associada à mensagem de seu Filho Jesus.
Consagração a Nossa Senhora Aparecida ganhou repercussão nacional na voz do Padre Vítor Coelho de Almeida, a partir da década de 50. Com ele e depois com os demais Missionários Redentoristas, especialmente por meio da Rádio Aparecida, esta oração chegou a todos os devotos brasileiros. Ao ler a consagração novamente, reflita como tem vivenciado a sua fé em Maria.
Atos de Fé no Ano Jubilar Mariano - aprofundar
Passados 300 anos, a história da Mãe Aparecida ainda é desconhecida de um grande número de fiéis. Não se trata apenas do fato de sabermos quem é Nossa Senhora Aparecida ou sobre o seu Santuário, mas de um profundo conhecimento sobre essa história de fé e devoção. Quanto mais aprofundarmos no conhecimento da história da Mãe Aparecida, mais a amaremos e seguiremos os seus passos em direção ao seu Filho Jesus.
Ao celebrarmos esse Ano Jubilar, todos somos convidados a crescer no conhecimento dessa devoção que já foi tão contada e recontada por escritores de todo o Brasil e até do exterior.
Atos de Fé no Ano Jubilar Mariano - oração jubilar
Em cada celebração, em cada momento de oração, o Santuário Nacional convida os devotos a rezar a Oração Jubilar preparada especialmente para essa ocasião. É uma oração singela e que possui grande significado.
Inclua em suas orações diárias ou semanais esta oração. Recomendamos imprimi-la e deixar em um lugar acessível para não se esquecer de render graças a Deus por todas as graças recebidas nesses 300 anos de Aparecida.
Atos de Fé no Ano Jubilar Mariano - terço
O Terço é a oração mariana mais completa. Ao contemplar os mistérios da vida de Cristo junto com a Virgem Maria, como ela, nos compadecemos dos sofrimentos de Cristo e nos alegramos com a Boa Notícia enviada por Deus. No Ano Jubilar Mariano além de privilegiar os momentos de oração pessoal também podem ser motivados encontros de oração do terço em família e na comunidade, recordando sempre a proposta do Jubileu Tricentenário.
Atos de Fé no Ano Jubilar Mariano - novena
De janeiro a setembro, o Santuário Nacional realiza todo dia 12 de cada mês, a Cerimônia de Coroação de Nossa Senhora Aparecida, às 10h. Essa Novena deseja preparar cada devoto da Mãe Aparecida para o grande mês de outubro. A Novena pode ser acompanhada pela TV Aparecida ao VIVO ou depois no canal do Youtube da emissora.
Durante a cerimônia, no Santuário Nacional, cada devoto recebe um cartão com a Imagem de Nossa Senhora e uma coroa adesiva para imitar esse singelo gesto da Coroação de forma pessoal. Também os colaboradores da Família Campanha dos Devotos podem acompanhar a Coroação pelo Guia Oracional da Revista de Aparecida e coroar Nossa Senhora de suas casas, de forma simbólica e participativa para celebrar o Jubileu dos 300 anos.
Atos de Fé no Ano Jubilar Mariano - peregrinação
Entre as diversas formas de piedade popular destaca-se a romaria. A peregrinação a um lugar considerado santo por uma devoção que ali nasceu ou mesmo por aparições de Nossa Senhora mobiliza milhares de devotos em todo o mundo. A caminhada em direção a um santuário está muitas vezes relacionada ao cumprimento de uma promessa e antes ainda para pedir a intercessão diante de uma situação de necessidade. O Santuário Nacional recebe 19 mil ex-votos por mês, sendo que no mês de outubro, esse número chega a 30 mil.
No Ano Jubilar Mariano essa manifestação da piedade popular pode ser realizada ao Santuário Nacional ou ainda a igrejas dedicadas à Nossa Senhora Aparecida. O mais importante é que essa peregrinação seja fruto de uma fé verdadeira e amparada no desejo de imitar as virtudes da Virgem Maria.
Atos de Fé no Ano Jubilar Mariano - indulgências
Papa Francisco possibilitou aos devotos da Mãe Aparecida lucrar indulgências plenárias durante o Ano Jubilar Mariano. As indulgências podem ser obtidas a partir da peregrinação ao Santuário Nacional de Aparecida ou qualquer igreja paroquial do Brasil dedicada à padroeira do país.
A Igreja ensina que a indulgência é “remissão, perante Deus, da pena temporal devida aos pecados cuja culpa já foi apagada”. Os fiéis brasileiros poderão alcançar a indulgência plenária durante o Ano Jubilar sob as seguintes condições habituais: confissão sacramental, comunhão eucarística e rezar na intenção do Santo Padre, o Papa.
Que ao vivenciar e seguir devotamente esses 7 atos de fé, encontre-se com uma fé mais viva e mais fortalecida.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

PARÓQUIA DE PIO IX TERÁ O SEU PRIMEIRO FESTIVAL DO SENHOR

A experiência do amor de Deus provoca em nós, o desejo de buscar as coisas do alto. Só esse amor pode provocar em nós, uma alegria sincera e duradoura, amor que transborda nossas vidas de paz; por isso somos chamados a viver essa alegria plena que vem do amor de Deus.

Celebrando essa experiência maravilhosa com o Cristo ressuscitado, convidamos a todos os grupos, pastorais e demais pessoas, a participarem do 1º Festival do Senhor da Paróquia Nossa Senhora do Patrocínio onde terá  momentos de louvor, pregação, oração,  adoração e celebração da santa missa.


O evento acontecerá dia 26 de fevereiro, na Unidade Escolar Francisco Suassuna de Melo a partir das 13:00h. Nossa missão é levar o amor de Deus às pessoas.   

Autor: Hortência (RCC)          

           

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

PARÓQUIA N.SRA DO PATROCÍNIO REALIZARÁ ASSEMBLÉIA DE PASTORAL

Acontecerá nos dia 18 e 19 de fevereiro no Centro de Treinamento Paroquial de Pio IX(Salão Paroquial), a Assembléia Paroquial de Pastoral com a participação de dois representantes das comunidades eclesiais de base, coordenadores de pastorais, grupos e movimentos religiosos da paróquia. 

O evento terá como objetivo avaliar a caminhada paroquial, planejar as atividades para o ano em curso à luz das diretrizes da evangelização, o estudo da campanha da fraternidade que trata dos biomas brasileiros e o ano mariano. Terá como facilitador nas reflexões e decisões o jovem Augusto Soares da Paróquia de Fronteiras.

A programação constará de vários momentos celebrativos, dinâmicas e motivações para que todos os paroquianos exerçam com maior amor, compromisso e alegria a missão confiada por Jesus.


Autor: Pascom de Pio IX


segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2017 TEM O DESAFIO DE DESPERTAR A CONSCIÊNCIA COLETIVA


Publicado por: Pascom Diocesana de Picos   Autor: Cleuma Silva


Ampliando e motivando uma tomada de conscientização sobre as ações direcionadas ao meio ambiente, a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) traz a reflexão sobre os biomas brasileiros (Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal) na Campanha da Fraternidade desse ano.
Com o tema ‘Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida’ e o lema ‘Cultivar e guardar a criação’ a Campanha de 2017, sublinha a urgência do despertar de cada pessoa, para uma consciência ambiental e uma conversão pessoal e comunitária.

“O grande desafio da Campanha da Fraternidade 2017, como em todos os anos, é a formação da consciência de modo que as pessoas contemplem o meio ambiente de uma forma mais cristã”, enfatiza o assessor da Campanha da Fraternidade da sub-região pastoral de Aparecida (SP), padre Leandro Alves de Souza.
O sacerdote cita o livro de Génesis que fala da criação do mundo, dando o exemplo do limite colocado por Deus ao proibir o homem de comer o fruto da árvore, explicando que “o ser humano não é capaz de perceber se as suas ações são boas ou ruins, precisando de fato da luz de Deus”.
Como base nisso, a Igreja vê na necessidade de refletir cada vez mais a importância do pensamento coletivo, de uma responsabilidade assumida verdadeiramente com respeito ao próximo e à natureza, como princípios de um bom cristão.

“Um outro grande desafio é esse individualismos acentuado que a gente vive. Vimos há alguns anos essa a crise hídrica enfrentada no estado de São Paulo. E ficou claro que muitas pessoas só tomavam consciência do problema se abrissem a torneira e não caísse um pingo d’água. A gente continuou vendo o desperdício, atitudes totalmente irresponsáveis. Então na verdade o grande desafio nosso é despertar essa consciência coletiva”, expressou padre Leandro.
Para contribuir na formação das pessoas e incentivar ações que favoreçam o meio ambiente e as gerações futuras, a CNBB preparou uma série de atividades como Via-Sacra, Círculo bíblico, temas para reflexões em família e celebração penitencial. Padre Leandro aponta que essas reflexões são urgentes e necessárias e deixa uma pergunta, que em sua opinião deveria nortear as atitudes de cada pessoa:

“Qual o mundo ou qual o meio ambiente entregaremos para os filhos, para os netos, para as gerações futuras?”
Padre Leandro levanta um questionamento preocupante: “Até quando o ser humano vai tratar a natureza simplesmente com objeto de lucro, manipulando-a cada vez mais, sem pensar nas consequências futuras?”.

Ele destaca alguns gestos concretos que podem motivar a política pública a criar ações que promovam um meio ambiente sustentável como incentivar projetos de lei que proíbam, por exemplo, o uso de agrotóxicos, sobrar dos políticos atenção aos malefícios que as queimadas e a poluição urbana provocam e incentivar a participação dos leigos e leigas nos conselhos paritários, como o Conselho Municipal do Meio Ambiente.
O assessor da Campanha da Fraternidade sugere que durante a Quaresma, que se que inicia na Quarta-feira de Cinzas (1 de março), os cristãos busquem viver a experiência de uma espiritualidade franciscana, de modo que se torne uma atitude comum e concreta para a vida.
“São Francisco, o grande defensor do meio ambiente, nos ensina com a sua vida e com seus escritos que a natureza não pode ser manipulada muito menos tratada como objeto de lucro, pelo contrário, a natureza é a nossa irmã, o bioma faz parte do nosso relacionamento fraterno”, concluiu padre Leandro.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

A PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO PATROCÍNIO FARÁ FORMAÇÃO SOBRE CONSELHOS

Acontecerá neste sábado dia 11 de fevereiro a partir das 8:00h da manhã no Centro de Treinamento Paroquial de Pio IX, uma formação sobre a atuação dos Conselhos Pastorais e Econômico.
A Formação terá como palestrante e orientador o Padre Sebastião Francisco dos Santos ex-pároco da Paróquia Nossa Senhora do Patrocínio, atual pároco da Paróquia São Francisco de Assis no bairro Junco em Picos e Chanceler da Curia Diocesano de Picos. O estudo formativo tem como objetivo motivar, capacitar e desenvolver a capacidade cristã na atuação dos diversos trabalhos pastorais na paróquia, permitindo maior envolvimento de todos fieis e descentralizar as muitas funções que muitas vezes ficam em poucas mãos.
Com a experiência já existente em algumas comunidades o trabalho de evangelização fica bem mais eficaz e permite o compartilhamento de ideias que norteiam o sucesso das atividades requisitadas.
Após a formação todas as comunidades deverão embasadas no regimento dos conselhos organizar nas comunidades e na sede da Paróquia os novos conselhos para que dia 12 de março sejam empossados e exerçam suas atividades até 2020.