quinta-feira, 3 de maio de 2018

COMUNIDADE SÃO BENTO REALIZA CAMINHADA PENITENCIAL



Na manhã desta quinta feira 3 de Maio a comunidade São Bento , através do conselho de pastoral comunitário levou 12 pessoas representando os grupos e pastorais a caminhar 2 quilômetros e 500 metros até o topo do morro pontudo, local onde segunda a história da comunidade se afirma que um vaqueiro caiu e morreu quando em seu cavalo tentava pegar um boi.    


 A tradição de subir o morro fazendo sacrifício e oração nasceu na década de 80 com a iniciativa do grande católico José Osterno (in memoria) que na época era dono do terreno e fazia questão que a comunidade passasse pela experiência da exaltação da Santa Cruz.  
  

Fazer o trajeto para o morro é relembrar o evento da paixão, da morte e ressurreição de Cristo, lembrando que celebramos a fonte de onde jorra a salvação para toda a humanidade. Significa celebrar o Cristo vitorioso sobre o pecado e a morte.     


Nesta edição da caminhada penitencial 2018, se agradeceu pelas grandes maravilhas que o senhor realizou nesse inverno e suplicou o perdão por tanta ignorância humana, escravidão nas paixões, no poder do dinheiro e o esquecimento da vivência dos valores cristãos. Foi recitado o terço a nossa Senhora, o terço da Divina Misericórdia e em cima do monte, foi realizado uma mini celebração.  



A Srª Francisca Carolina (Chichica) 70 anos, disse que "apesar das inúmeras dificuldades diárias que enfrenta inclusive um câncer de mama que lutou e combateu; fazer a caminhada anualmente é beber da graça da misericórdia do Senhor que acompanha cura, Sara e liberta". A mesma ainda destacou: "Como seria bom se toda nossa comunidade viesse fazer essa experiência, pois mais importante que usar um crucifixo no peito ou na parede das casas é preciso ter compromisso com o evangelho de Jesus. Afirmamos que aceitamos Jesus e isso precisa ser testemunhado com nossa vida."



Texto: Wiles Sousa


terça-feira, 1 de maio de 2018

ZONAL III DA DIOCESE DE PICOS REALIZA MINI - ROMARIA



Em preparação para a 14ª  Romaria da Terra e da Água que acontecerá nos dias 14 e 15 de Julho em Paulistana, o zonal III, composto pelas Paróquias de Nossa Senhora do Patrocínio e Nossa Senhora do Perpétuo Socorro se reuniram na manhã desta terça feira primeiro de maio, dia do trabalhador, em frente a capela da imaculada Conceição no Cajazeiras, objetivando despertar e sensibilizar os paroquianos a defender a natureza e os direitos dos pobres, para que todos tenham vida.      


A mini romaria teve início com o café compartilhado, santa missa presidida pelo Padre Gregório Leal Lustosa que na reflexão convidou os romeiros a olhar as maravilhas de Deus, lembrando sempre que Deus perdoa nossas faltas, mas a mãe natureza é vingativa, nela está à qualidade de vida, por isso precisamos cuidar, assumindo pequenos atos que nos levam a evitar grandes sofrimentos.   

            
Após a missa foi apresentado breve histórico sobre o açude Cajazeiras e solicitado que as pessoas presentes assinassem o baixo assinado pedindo as autoridades do estado à revitalização do mesmo, seguiu a caminhada com cantos, orações, motivações feitas pela pastoral da juventude de Fronteiras e São Julião, também pela professora Luciene Amorim e Naldo Andrade do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Pio IX.   
    

Na parede do açude os romeiros puderam constatar que a negligência por parte dos responsáveis é tamanha, pode ainda se refletir que o momento presente da história é muito difícil porque muitos dos cristãos não têm coragem de lutar; terra e água são direito de todos, foi para dignidade que Deus fez todas as coisas e entregou aos cuidados humano.








 Texto: Wiles Sousa